Hospital Garcia de Orta

Escalas de Dor e Função

Escalas de Dor e Função

DOR NEUROPÁTICA

DOULEUR NEUROPATHICQUE EN 4 QUESTIONS (DN4)

• Foi desenvolvida para o diagnóstico de dor neuropática.

• Preenchimento por profissional de saúde.

• É constituída por 4 perguntas com diferentes itens de resposta “sim/não”. As questões 3 e 4 são respondidas de acordo com o exame físico.

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

NEUROPATHIC PAIN SCALE (NPS)

• Foi desenvolvida para monitorização terapêutica e não para o diagnóstico de dor neuropática.

• Auto-preenchimento.

• É constituída por 10 perguntas pontuadas de 0-10, em que 0 significa “sem dor” e 10 “pior dor imaginável”, e uma pergunta com resposta de escolha múltipla.

• Apesar de não ser consensual a sua eficácia na distinção entre dor neuropática/não-neuropática, é a única escala actualmente validada para o seguimento destes doentes.

MCGILL PAIN QUESTIONNAIRE (MPQ)

• Foi desenvolvida para avaliação qualitativa e quantitativa da dor.

• Auto-preenchimento

• Questionário de 20 itens constituídos por 78 palavras descritoras de dor contemplando as suas diferentes dimensões. O doente escolhe as que melhor se adaptam à sua dor. No final é obtido um score de acordo com o número de palavras selecionadas. A intensidade da dor é avaliada numa escala de 0 (sem dor) a 5 (insuportável).

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

CEFALEIA

HIT-6 (HEADACHE IMPACT TEST – 6 ITEM)

• Foi desenvolvida para medir o impacto da cefaleia na vida do indivíduo. É utilizada na monitorização do tratamento. Uma redução igual ou superior a 2.3 pontos no score corresponde a uma melhoria clinicamente significativa.

• Auto-preenchimento

• Questionário de 6 itens com 5 respostas possíveis: “nunca”, “raramente”, “às vezes”, “com muita frequência” e “sempre”. A cada resposta é atribuído um score dando origem a uma escala de orientação negativa padronizada de 36 a 78 pontos. O nível de impacto é dividido em 4 níveis de severidade: Grau 1 (score 36-49) – “Pouco ou nenhum” , Grau 2 (score 50-55) – “Moderado”, Grau 3 (score 56-59) – “Substancial” e Grau 4 (score 60 e 78) – “Severo”.

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

COLUNA CERVICAL

NDI (NECK DISABILITY INDEX)

• Foi desenvolvida para medir e avaliar o nível de incapacidade funcional associada à dor cervical.

• Auto-preenchimento

• Questionário de 10 itens com pontuação de 0 (nenhuma incapacidade) a 5 (incapacidade total), totalizando um score final que varia entre 0-50.

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

OMBRO

SPADI (SHOULDER PAIN AND DISABILITY INDEX)

• Foi desenvolvida para avaliar dor e funcionalidade do membro superior associada a patologia do ombro.

• Auto-preenchimento

• Consiste num questionário de 13 itens (1-5 dor; 6-13 funcionalidade) com pontuação de 0 (ausência de dor/dificuldade) a 10 (pior dor possível/máxima dificuldade)

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

MEMBRO SUPERIOR

QUICK DASH (QUICK DISABILITIES OF THE ARM, SHOULDER AND HAND)

• Foi desenvolvida para avaliar a funcionalidade e o impacto dos cuidados de saúde realizados para qualquer doença, perturbação ou lesão com impacto na função do membro superior

• Auto-preenchimento

• Consiste num questionário de 11 itens com 5 respostas possíveis com tradução numa pontuação final de 0 (máxima funcionalidade) a 100 (máxima incapacidade)

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

COLUNA LOMBAR

ODI-2.0 (OSWESTRY DISABILITY INDEX, VERSION 2.0)

• Foi desenvolvida para avaliar a incapacidade gerada por dor lombar e o impacto dos cuidados de saúde sobre a mesma.

• Auto-preenchimento

• Consiste num questionário de 10 itens que se traduzem numa escala de orientação negativa 0 (ausência de disfunção) a 100 (maior disfunção).

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

MEMBRO INFERIOR

FAS (FUNCTIONAL ASSESSMENT SYSTEM OF LOWER EXTREMITY DYSFUNCTION)

• Foi desenvolvida para avaliar a funcionalidade dos vários segmentos do membro inferior na actividades de vida diária

• Preenchida pelo profissional de saúde

• Consiste num questionário de 20 itens pontuados de 0 a 4 contemplando 5 dimensões: deficiência da anca (perguntas 1-4), deficiência do joelho (perguntas 5-8), incapacidade física (perguntas 9-15), incapacidade social (perguntas 16-19) e dor (pergunta 20).

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

FAC (FUNCTIONAL AMBULATION CATEGORIES)

• Foi desenvolvida para categorizar o suporte físico necessário para pacientes que exercem marcha

• Preenchida pelo profissional de saúde

• 6 categorias de marcha que variam entre 0 (não funcional – incapaz) e 5 (autónomo).

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

ANCA

HOOS-PS (HIP DYSFUNCTION AND OSTHEOARTHRITIS OUTCOME SCORE – PHYSICAL FUNCTION SHORT FORM)

• Foi desenvolvida para avaliar alterações da funcionalidade associadas a patologia da anca.

• Auto-preenchimento

• Consiste num questionário composto por 5 itens com pontuação de 0 (sem dificuldade) a 4 (não consegue fazer), que se traduz numa escala final pontuada de 0 (problemas extremos na anca) a 100 (ausência de problemas na anca)

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.

JOELHO

KOOS-PS (KNEE INJURY AND OSTEOARTHRITIS OUTCOME SCORE – PHYSICAL FUNCTION SHORT FORM)

• Foi desenvolvida para avaliar alterações funcionais associadas a patologia do joelho

• Auto-preenchimento

• Questionário de 7 itens com 5 opções de graus de dificuldade (nenhuma – muitíssima) em diferentes actividades/gestos, traduzindo-se numa escala de 0 (problemas extremos no joelho) a 100 (ausência de problemas no joelho).

• Trata-se de uma escala validada e adaptada para a população portuguesa.